
A implantação de laboratórios de informática em todas as escolas públicas do país até o fim de 2010, prometida pelo governo Lula, esbarra na info-ignorância dos professores e na falta de manutenção dos equipamentos e das instalações, responsabilidade de Estados e municípios. Em Almenara (MG), o caso é até hilário: os 15 computadores da escola estadual Angelina Nascimento são usados por apenas cerca de 15 horas ao mês. Motivo: os professores temem quebrar as máquinas. Desde 1997, o ProInfo já investiu R$ 726 milhões. Os gastos crescem anualmente. Só no ano passado, eles chegaram a R$ 317 milhões (1% do orçamento do MEC). Cresceu também o percentual de escolas com laboratórios: entre 1999 e 2006, de 46% para 63% (ensino médio) e de 8% para 19% (fundamental). Mas não tem adiantado muita coisa.